O meio ambiente e a preservação dos rios e córregos estão entre as prioridades de Julinho Lopes, visando sempre a melhor qualidade de vida dos munícipes de Rio Claro. O vereador, que integra a Comissão de Meio Ambiente, esteve na última quinta-feira (21) no Jardim Conduta acompanhando as condições das margens do córrego que passa ao lado da Avenida P-43.
Julinho Lopes revela que a reivindicação para melhorias no local é antiga e que em março de 2010 a prefeitura e a Foz do Brasil acertaram parceria para desenvolver um projeto de canalização e proteção das margens do córrego, além da realização de toda a urbanização do local. Segundo o acordo, em outubro daquele ano os moradores já poderiam desfrutar dos benefícios.
Contudo, não foi o que aconteceu e o vereador cobra explicações tanto da Foz do Brasil quanto da administração com relação ao acordo não cumprido. “A minha maior preocupação é com as chuvas, pois com a força das águas a erosão pode se alastrar e atingir o asfalto causando transtornos aos moradores podendo até derrubar o poste da Elektro. A população do Jardim Conduta merece uma explicação para tamanho abandono do local”, enfatiza.
O vereador acrescenta que, além das melhorias no córrego, é preciso que seja feito o desassoreamento do Ribeirão Claro, pois as águas das galerias do bairro, que também deságuam no rio, estão em níveis mais baixos que o de seu leito, fato que causa constantes alagamentos em dias de chuva, principalmente na Rua P-6 com a Avenida P-41.
“Estive conversando com os moradores das proximidades e todos reclamam que em dias de chuva precisam erguer os móveis com medo de que a água invada suas casas. O necessário é que seja desassoreado tanto o rio quanto o canal que o liga as galerias, para que a água possa seguir o curso natural sem maiores transtornos”, defende o vereador.
Julinho Lopes espera que ambos os problemas que vêm tirando a paz dos moradores do bairro possam ser resolvidos o mais breve possível, pois acaba de chegar o verão e acompanhado dele as chuvas torrenciais. “Fica a minha indignação e a pergunta para a Foz do Brasil e para a prefeitura – que até o momento não realizaram a melhoria que estava acordada há quase dois anos – até quando os moradores terão que viver com medo da chuva?”, finaliza o vereador.