O programa de utilização de água de chuva ganha aplicação pioneira no município com a adoção do sistema nas instalações do SAMU, na Avenida Brasil. A água reservada em cisterna passa a ser distribuída para lavagem de veículos, do pátio e regar plantas. O objetivo é ser referência para cumprimento de lei municipal para preservação do meio ambiente e estímulo à economia de água tratada.
Conforme o sistema adotado nas instalações do SAMU, a água de chuva é recolhida dos telhados por meio de calhas para ser reservada em cisterna e distribuída por bombeamento. Procedimento semelhante foi adotado no ano passado nas instalações da Defesa Civil, no Bairro do Estádio.
Lei municipal 3937 de maio de 2009 e de autoria do vereador Julinho Lopes oficializa a utilização da água de chuva para fins não-potáveis. A finalidade é economizar recursos hídricos, seu tratamento e fornecimento, bem como evitar o desperdício e promover a redução de drenagem por galerias.
Segundo o vereador, a iniciativa busca ainda “estimular o desenvolvimento de tecnologia para o setor, suprir setores públicos com esses recursos e estimular a população a práticas ecologicamente corretas”.
A reserva de água de chuva faz parte da cultura mundial e modernamente ganha investimento como forma de economia tanto rural como industrial. A operação é utilizada em condomínios e passa a ser prevista para edifícios. Seu represamento poupa recursos hídricos e ajuda a conter enchentes ao evitar drenagem para galerias e rios.
Julinho Lopes reporta que em Rio Claro empresas como a Tigre e a Owens Cornning utilizam do procedimento com redução de até 70% do consumo de água tratada. A seu ver, iniciativas como estas contribuem para a difusão da lei, seus objetivos e aplicação.
