Ocupação parcial do Residencial Bastiãozinho agrava poeira no bairro Maria Cristina
Famílias que residem no bairro Maria Cristina, na região do Benjamim de Castro, vivem situação difícil nesta época de estiagem prolongada por conta da crise hídrica na região Sudeste do país. Com a seca, moradores que antes já reclamavam da poeira intensa agora estão diante de um fator agravante: a ocupação de parte das casas que formam o Residencial Sebastião dos Santos Lima, o Bastiãzinho.
Com a entrega de 145 das 342 moradias, relatam os moradores do bairro ao vereador Júlio Lopes, a Rua 9, único acesso ao novo residencial, registra aumento no fluxo causado por mais de 130 veículos. “A situação aqui já era difícil. Agora, tornou-se insuportável. Nos horários de pico, principalmente às 17 horas, o bairro fica totalmente coberto pela poeira”, alerta Alvandir Ribeiro.
Moradores temem a situação do bairro no momento em que as 342 moradias do Residencial Bastiãzinho estiveram ocupadas. Para eles, a Rua 9, no mínimo, precisa ser asfaltada com urgência. “As reclamações procedem”, afirma Júlio Lopes em visita ao bairro. “Essas pessoas estão respirando poeira o dia todo. Entre elas, há crianças e idosos que possuem sistema respiratório mais frágil”, aponta o parlamentar ao reivindicar providência imediata por parte do poder público.
Em conversa com as famílias do Maria Cristina, Júlio Lopes destacou a importância da construção de moradias populares, mas, salientou também à necessidade de se garantir a infra-estrutura urbana. “Os investimentos feitos pela administração municipal no setor habitacional são inquestionáveis. Abrem a oportunidade para muitas famílias saírem do aluguel. Por outro lado, investimentos na infra-estrutura, principalmente no setor de mobilidade urbana, precisam acontecer. Caso contrário, o desenvolvimento da região que recebe as novas casas fica comprometido”, afirmou o vereador.
Júlio Lopes constata a precariedade da rua que dá acesso ao novo residencial
