Moradores do Santa Elisa e Paineiras reivindicam retomada de canalização
“O problema da erosão por desmoronamento da canalização do Córrego Santa Elisa está resolvido. A obra, porém, não está completa.
Os moradores da Avenida 54 no trecho que interliga os bairros Paineiras e Santa Elisa reclamam pela finalização do serviço iniciado.
“Estávamos contentes achando que a situação seria resolvida, mas fizeram uma parte do serviço, foram embora e a obra está parada, há mais de uma semana ninguém da prefeitura aparece por aqui”, relata a moradora Marlene Aparecida Pereira da Silva. Conforme ela, a expectativa da vizinhança é grande para todos se sentirem definitivamente
livres do problema.
Atendendo à solicitação dos moradores, o vereador Julinho Lopes realizou vistoria no local. Membro da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, ele apura que a conclusão dos serviços depende ainda de recuperação da rede de esgoto, reinstalação de
luminárias, construção de calçadas, aplicação de asfalto e terraplanagem do entorno.
Segundo assinala, a prefeitura fez um bom trabalho no local ao reconstruir a canalização, agora com quatro tubos para aumentar a vazão. “O objetivo é que com esta medida fique eliminado ou pelo menos reduzido o problema de alagamento do córrego, o que causava a
erosão”.
Ele critica, no entanto, a pedido dos moradores, a falta de continuidade dos serviços. “Tanto para este caso quanto para os demais, o que reivindicamos é que obra iniciada seja concluída, ou seja, começou, termina, sem deixar para depois”, enfatiza o vereador.
O trecho da Avenida 54 sobre o córrego é o principal acesso que interliga os bairros Santa Elisa e Jardim Paineiras. O local tem denso fluxo de veículos, entre eles coletivos do
transporte urbano e ônibus escolares. De um bairro ao outro, pedestres, caminhões, carros e motos acessam creche, escola, além de ruas e avenidas principais em direção a outros bairros e ao centro da cidade.
O problema decorreu da baixa vazão das águas das chuvas pela antiga tubulação. A partir dali, houve início de processo erosivo nas instalações por baixo da rua. Ao final, a erosão
consumiu o asfalto e a antiga obra de canalização desmoronou. A cratera formada
tornou-se área de risco para o trânsito. A expectativa por solução mobilizou a comunidade.”